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| Foto: Luyan Costa/UFCA |
Com informações da Agencia Miséria
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Cariri (UFCA) aprovaram nessa quarta-feira (13) a deflagração de greve por tempo indeterminado. A assembleia geral dos técnicos da instituição foi considerada a maior da história da categoria na universidade, já que cerca de 60% dos servidores participaram de maneira presencial ou por videoconferência.
Pontua-se que, de acordo com informações do SINTUFCe (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado do Ceará), o comando de greve na UFCA deve ser instaurado na próxima quarta-feira (20). Wagner Pires, coordenador geral do SINTUFCe, afirma que os colegas atendem ao que ele classificou como “chamado”, a fim de dar uma resposta ao “desrespeito” do governo com a categoria.
Pontua-se que os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Ceará (UFC) também aprovaram a deflagração de greve por tempo indeterminado, inteira-se, inclusive, que a Reitora da instituição já foi informada da decisão do coletivo. No caso da UFC, o comando de greve já será implantado nesta sexta-feira (15).
Explica-se que os técnicos das universidades federais de todo o país, bem como os servidores dos institutos federais, estão mobilizando os profissionais por todo o Brasil. O objetivo é promover paralisações, e forçar o governo a melhorar a proposta de recomposição salarial, além de assegurar a equiparação de benefícios e a reestruturação da carreira.
Nesta quinta-feira (14) o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), esteve na capital do Ceará para um evento na UFC. Servidores da universidade que aderiram a greve relataram que foram impedidos de acessar o espaço em o evento estava ocorrendo. Questionado sobre a paralisação dos profissionais, Camilo afirmou que “greve é quando não há diálogo”. Pontuou, ainda, que o governo está empenhado para sanar essa questão e que “reconhece a importância dos servidores”.
O ministro também acrescentou que já existe a garantia de melhoria salarial de 9% para os próximos dois anos, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Ele também fez questão de lembrar que em 2023 já foram concedidos 9% de aumento para todo o funcionalismo público.
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