O casal acusado da autoria intelectual do atentado à faca contra comerciante em Juazeiro segue preso ao contrário de boatos que já estaria solto. A informação foi confirmada pelo Delegado do Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP), Helder Brito, que preside o Inquérito Policial. A comerciante Laisa do Nascimento Andrade, de 26 anos, foi esfaqueada na sua loja Encantada Boutique na Rua Santa Luzia no bairro São Miguel em Juazeiro no dia 12 de janeiro.
Nos dias seguintes, sábado e domingo, foram presos em flagrante os executores Marcelo Barbosa de Almeida, de 25, o “Marcelo Tatoo” e José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, de 31 anos, o “Paulista”. A polícia já tinha prendido, ainda no dia 13 o responsável por fazer a ponte entre o casal e os autores materiais no caso o vendedor Carlos Alberto Evangelista Silva, de 42 anos, o “Alemão”, residente na Vila Três Marias. Todavia, foi solto na Audiência de Custódia pela ausência de flagrante.
Já na segunda-feira, dia 15 de janeiro, o casal se apresentou e ficou preso. Contra o dentista Francisco Jonhnatan Alves e Silva, de 38, o “Doutor”, residente no bairro Betolandia, e sua companheira e atendente de telemarketing Savana Silva de Oliveira, de 24 anos, já existiam prisões temporárias. Outra temporária por 30 dias levou de volta ao cárcere o vendedor “Alemão”, que foi preso no Centro de Apoio ao Romeiro na terça-feira, dia 16 de janeiro.
No dia 15 de fevereiro os três poderiam ser postos em liberdade. Entretanto, a justiça converteu as prisões temporárias em preventivas e continuarão presos a exemplo de “Marcelo Tatoo” e “Paulista”. A vítima segue em franca recuperação e a Polícia Civil aguarda o momento adequado para que possa tomar o seu depoimento. Savana era amiga próxima de Laísa e até tinha várias fotos das duas juntas nas redes sociais da atendente de telemarketing.
Ela segue recolhida numa das celas do presídio feminino em Crato. No seu depoimento, isentou o companheiro de participação no crime que custaria R$ 5 mil e motivado por ação trabalhista de R$ 10 mil de Laísa contra a clínica dentária onde trabalhou. Savana afirmou que Jonhnatan de nada sabia e apresentou argumento na direção da legítima defesa. O delegado Helder Brito não detalhou sobre tal fato que vai ser confrontado com o futuro depoimento de Laisa.
O jornalista solicitava o reconhecimento de vínculo empregatício com a ESPN em duas funções. A primeira era a chefe de reportagem, que ele exerceu nos primeiros anos de trabalho, entre 2004 e 2008. A segunda era a de comentarista, que ele realizou desde o fim dos anos 2000 até a sua saída em 2020.
Mauro também diz que teve perda de ganhos em 2018. Na ocasião, o jornalista deixou de ser exclusivo da ESPN e passou a realizar trabalhos em outros veículos. Isso ocorreu por causa de uma redução de salários —que teria chegado a 25% em alguns casos— feita pelo canal na época. Ele deixou a TV em 2020 por não concordar em voltar a ser exclusivo da Disney a partir de 2021.
Em primeira instância, a Justiça negou o pedido dele. Após a defesa do comentarista recorrer, houve o julgamento em segunda instância, no último dia 9 deste mês.
O desembargador Sergio José Bueno Machado foi o relator do caso. Ele decidiu reconhecer apenas o vínculo da época de chefe de redação, que tinha um valor bem menor em disputa —cerca de 15% do total da ação, na qual Mauro pedia R$ 3,1 milhões. O voto de Bueno foi seguido pelo plenário.
Rafael Bonino, advogado de Mauro Cezar, acrescenta que não descarta levar o caso para esferas superiores. "Julgando os embargos, dependendo do resultado, provavelmente levaremos o caso para o TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília", comenta.
Atualmente, Mauro Cezar Pereira trabalha na Jovem Pan, comenta jogos do Campeonato Carioca no canal Goat e se dedica ao seu canal no YouTube, onde tem quase 1 milhão de inscritos.
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