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| Foto: Governo do Estado do Ceará |
A região do Cariri começou o mês de maio com a maior capacidade hídrica dos últimos 15 anos. Com a quadra chuvosa de 2024, as cidades caririenses contam com um aporte de 322 milhões de metros cúbicos (m³) de água. O número representa quase 72% da capacidade total, que é de 447,66 m³, na soma dos 14 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) na região.
A última vez que a >>acesse capacidade foi maior ocorreu em 2009, quando foram registrados 359 milhões de m³. Os anos de 2016 e 2017 foram os mais críticos, com 80 e 75 milhões de m³, respectivamente. Segundo a Cogerh, “é considerado aporte tudo aquilo que entra de água no Estado e se mantém armazenado”.
O Açude Pau Preto, localizado em Potengi, foi o mais recente a atingir a capacidade máxima, na segunda-feira (30). Outros sete açudes estão sangrando a um mês de a quadra chuvosa encerrar: Cachoeira, em Aurora; Junco, em Granjeiro; Rosário, em Lavras da Mangabeira; São Domingos,ó em Caririaçu; Thomás Osterne, em Crato; e o Canoas, em Assaré.
“Outros 18 reservatórios do Ceará apresentam volumes abaixo de 30% de sua capacidade, destacando os desafios persistentes impostos pelo clima semiárido da região, com chuvas distribuídas de forma irregular no tempo e espaço”, enfatiza Tércio Tavares, diretor de Operações da Cogerh.
Os açudes Olho d’Água e Gomes, localizados em Mauriti e Várzea Alegre, respectivamente, ultrapassaram a marca de 90% do volume total. A única situação crítica é registrada no Açude Quixabinha, em Mauriti, que tem apenas 21% do seu total. Completam a lista os açudes Prazeres (Barro), com 83% da capacidade; Manoel Balbino, localizado em Juazeiro do Norte, que se aproxima da metade, com 49,57%.
Com informações do Jornal do Cariri
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