Ex-delegado de Aurora foi condenado a 9 anos no semiaberto e perda da função pública

Foto: Reprodução

Saiu nesta quinta-feira (18) a sentença condenatória do delegado da Polícia Civil que foi titular das Delegacias de Aurora e Barro. Paulo Hernesto Pereira Tavares foi condenado a 9 anos e seis meses de reclusão no regime inicialmente semi-aberto pelo Juiz de Direito de Aurora, José Gilderlan Lins. A sentença prevê ainda a perda do cargo de delagado com afastamento imediato da função pública, 330 dias-multa com cada dia corresponde a meio salário mínimo, suspensão do direito de dirigir por 2 anos e indenização de seis vítimas, incluindo duas mulheres, no valor total de R$ 67 mil.

Entretanto, o magistrado reconheceu o direito de Paulo Hernsto recorrer em liberdade. Ele esteve preso em Fortaleza, mas já tinha deixado o cárcere no último dia 2 de abril. No dia 8 de janeiro o delegado tinha sido denunciado pelo Ministério Público por embriaguez ao volante, lesão corporal leve contra três pessoas, resistência à prisão, calúnia contra funcionário público, ameaça contra uma das vítimas e desacato de funcionária pública do SAMU. Os crimes foram praticados em Aurora e Brejo Santo no dia 11 de novembro.

Na data, Paulo Hernesto agrediu uma mulher após acidente e, posteriormente, resistiu à prisão. Além disso, crimes de calúnia, ameaça, desacato e indução a falso testemunho. Por este último, o MP denunciou Raimundo Josiano Vasques Felix e Clayton Silveira de Brito Alves por falsos depoimentos. Na época, também pediu a manutenção da sua preventiva o qual já estava afastado da função e preso em Fortaleza desde novembro. A denúncia se fundamentou em informações coletadas durante a investigação, além de declarações de vítimas e testemunhas e imagens de câmeras de videomonitoramento.
 
Com informações da Agência Miséria

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