Incêndio atinge vegetação e se alastra para loteamento no Crato

Foto: Reprodução / Rádio O POVO CBN Cariri

Um incêndio florestal foi registrado na cidade do Crato, na região do Cariri, nessa terça-feira, 10. As chamas atingiram um loteamento no bairro Vila Lobo, espalhando-se com velocidade e deixando uma grande nuvem de fumaça. A ocorrência não teve feridos. O Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE) investiga a possibilidade de o fogo ter origem criminosa.

Segundo moradores, o incêndio teve início por volta do meio-dia e perdurou até as últimas horas da noite. As chamas foram controladas por oficiais da 2ª Companhia do 5º Batalhão de Bombeiros Militar do Ceará. Devido à vegetação seca e aos fortes ventos no local, o fogo alastrou-se com velocidade e chegou próximo a residências da localidade.

Em entrevista à rádio O POVO CBN Cariri nesta quarta-feira, 11, o capitão do Corpo de Bombeiros, Josiel Bezerra, explicou que a operação para debelar o incêndio utilizou uma viatura Auto Bomba Tanque e Salvamento (ABTS), equipamento munido com mangueira para jatos de água. Ele esclareceu que as condições climatológicas da região durante o segundo semestre do ano favorecem o surgimento de focos de incêndio. Por isso, é recomendado evitar atividades que envolvam o uso de fogo.

“Com essa quantidade de ventos e com o tempo seco, é muito fácil se alastrar. Por isso, a gente orienta a não fazer nenhum tipo de limpeza neste período. O risco desse fogo se alastrar e tomar proporções bem maiores é grande. A orientação é evitar ao máximo queimadas de lixo ou limpeza de terreno utilizando fogo”, disse Bezerra.

O capitão explicou, ainda, que qualquer incêndio florestal provocado intencionalmente é considerado crime ambiental. “A pessoa pega em flagrante pode ser conduzida à delegacia e lá será registrada a infração na Lei de Crimes Ambientais. Não tem como a pessoa alegar que não sabia que era crime”, afirmou.

A Legislação Brasileira determina que o crime de causar incêndio, expondo perigo à vida, à integridade física ou ao patrimônio, tem uma pena de reclusão de três a seis anos e aplicação de multa.

Com informações de OPOVO

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