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A praça da Catedral da Sé, em Crato, ficou pequena para o número de devotos que participaram da procissão que marcou o encerramento da festa da padroeira do município, Nossa Senhora da Penha. Milhares de fieis percorreram o trajeto composto por oito ruas e avenidas do centro da cidade.
Durante o dia foram realizadas três missas solenes, a primeira, foi celebrada pelo cratense, antigo pároco da catedral e atual Bispo da Diocese de Salgueiro, Dom José Vicente. A segunda, realizada às 9h, foi presidida pelo Bispo Diocesano do Crato, Dom Magnus Henrique Lopes. E a terceira, que antecedeu a procissão, foi celebrada pelo Bispo de Tianguá, Dom Edmilson.
A caminhada é vista como um momento simbólico para os devotos. No qual, muitos fazem o percurso como uma forma de agradecimento à santa por graças alcançadas. A técnica em enfermagem aposentada Lourdes Oliveira, devota fervorosa, não perdeu nenhuma das nove noites de festa, ela conta que sua fé nasceu no dia em que alcançou uma graça através da intercessão da mãe da Penha.
“Minha neta estava internada na UTI com um quaro gravíssimo de sepse (infeção generalizada) e apenas uma injeção poderia salva-la, mas essa mesma injeção poderia ser fatal devido a gravidade do quadro. Os país dela me pediram para assinar o termo de autorização, mas assinatura poderia ser uma faca de dois gumes. Eu vi no quarto uma imagem de Nossa Senhora da Penha e me apaguei a ela. Pedi pra ela salvar minha neta e autorizei o procedimento. Em menos de duas horas a menina estava fora de perigo, o médico disse que era um milagre pois nunca havia visto uma evolução tão grande em tão pouco tempo. Viva Nossa Senhora” destacou a Lourdes Oliveira durante a cerimônia solene de encerramento da festa.
Com informações da Agência Miséria
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