Sem programas sociais, pobreza extrema no Ceará seria 2,5 vezes maior, aponta IBGE

Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Dados da Síntese de Indicadores Sociais 2024, divulgados nesta quarta-feira (4) pelo IBGE no Ceará, mostram avanços significativos na redução da pobreza e da desigualdade de renda no estado. Entre os destaques, o percentual de cearenses vivendo em situação de pobreza caiu de 50,7% em 2022 para 48,7% em 2023.

A extrema pobreza também sofreu uma redução expressiva, passando de 9% para 5,9%.

A análise destaca o papel crucial dos programas sociais governamentais na melhoria dos indicadores de pobreza e desigualdade. Sem esses benefícios, a extrema pobreza no Ceará teria alcançado 24,2% da população em 2023, mais que dobrando o percentual real de 9,4%.

A pobreza também seria 14,1% maior, chegando a 55,6%, e o índice de Gini – que mede a desigualdade na distribuição de renda – teria aumentado 16,7%, passando de 0,513 para 0,599.

Pobreza: queda de 157 mil pessoas entre 2022 e 2023.
Extrema pobreza: redução de 140 mil pessoas no mesmo período.
Estes dados indicam que, em 2023, aproximadamente 4,5 milhões de cearenses viviam em situação de pobreza e 876 mil em extrema pobreza, números ainda preocupantes, mas com tendência de melhora.

A pesquisa evidencia a desigualdade histórica das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Nessas áreas, os programas sociais exercem papel ainda mais relevante, sendo considerados ferramentas fundamentais para a redução das disparidades econômicas.

Apesar dos avanços, os dados mostram que a pobreza e a extrema pobreza continuam a atingir milhões de cearenses.

Com informações do G1 CE

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