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O Cariri não registra, até o momento, nenhum caso confirmado de febre do Oropouche em 2025. Entre janeiro e março, 230 casos suspeitos foram notificados em 11 municípios da região, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa-CE).
Conforme o documento, todas as amostras testadas tiveram resultado não detectável para o vírus. Os maiores números de suspeitas foram registrados em Penaforte (90), Brejo Santo (38) e Barbalha (24). Em Juazeiro do Norte, foram quatro amostras não detectáveis; no Crato, 20.
No cenário estadual, o Ceará já soma 310 casos confirmados da arbovirose neste ano. As ocorrências se concentram, principalmente, em Aratuba (81) e Baturité (224). Também há registros em Capistrano (1), Mulungu (1), Fortaleza (1), Maracanaú (1) e Quixadá (1).
O secretário executivo de Vigilância em Saúde, Antonio Neto (Tanta), informou que a Sesa tem acompanhado de perto as ações de prevenção nos municípios com casos confirmados. “Fizemos duas visitas recentes para entender a dinâmica de transmissão da doença”, afirmou.
O mosquito maruim é considerado o principal transmissor do vírus da febre do Oropouche. Depois de picar um ser humano ou animal infectado, o inseto permanece com o vírus no organismo por alguns dias e pode transmiti-lo a pessoas saudáveis por meio da picada.
Os principais sintomas da arbovirose são febre, náusea, diarreia e dores de cabeça, musculares e nas articulações. O quadro clínico se assemelha ao da dengue e da chikungunya. Por isso, em caso de suspeita, a Sesa recomenda que a população procure atendimento médico.
Com informações da Agência Miséria
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